Circuito do Jazz

Circuito do Jazz é uma série de festivais que percorrerá Olinda, São Paulo, entre outras localidades, levando o melhor do World Jazz aos seus palcos. Aproximando culturas e estilos em um processo criativo acompanhado pelo olhar do público.

Esse resultado tem caráter de obra de arte instantânea, repleto de improvisos e pontes musicais que ligam os mais variados perfis. São apresentações exclusivamente preparadas para a platéia de cada cidade.

Em 2009, o festival já acontece em Olinda pela quinta vez, em São Paulo será o segundo ano. A sincronia dos eventos possibilita trazer um número maior de atrações internacionais e apresentá-las para um público mais amplo, porém sempre atentando para as características regionais de cada cidade, o que torna cada festival um produto único.

Em Olinda, por exemplo, o evento tem característica de festa popular que toma as ruas. Na quinta edição o projeto é expandido para outras localidades na cidade, sendo criado um percurso de jazz nas ruas do bairro histórico . Por sua vez, em São Paulo, o circuito recebe o encantamento e dimensão das grandes cidades. E na segunda edição, promove a integração entre o Teatro São Pedro e sua vizinhança. Em parceria com os comerciantes da região, as ruas em volta do teatro se tornarão a Barra Jazz, uma grande happy hour com shows ao vivo de bandas de jazz e artistas de rua.

O formato das apresentações possibilita entender o quão especial se torna a mistura cultural. Primeiro, os artistas tocam sozinhos, após, em conjunto mostram o resultado do intenso intercâmbio. Percebendo o diálogo entre estilos e ritmos e como isso cria algo inteiramente novo. O espírito do jazz faz que caminhos inusitados sejam tomados nos improvisos e nas reações do público. Uma cumplicidade musical é estabelecida.

Os festivais anteriores tiveram desdobramentos formidáveis. Parcerias foram retomadas em outros intercâmbios, artistas regionais foram lançados no Brasil e internacionalmente.

O Circuito é uma grande plataforma de lançar idéias e novas oportunidades para os artistas envolvidos. Para o público, o momento de reconhecer que a cultura do outro não é tão estrangeira a sua própria. Será assistida uma manifestação da universalidade dos sentimentos e emoções do ser humano dos diferentes cantos do mundo. O diálogo sem palavra criado no palco é também muitas vezes um ato de solidariedade, de respeito e valorização do outro e uma demonstração de como pode ser enriquecedora.